domingo, 12 de dezembro de 2010

Billy Elliot (2000)

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O filme conta a trajetória de um menino de 11 anos que descobre seu talento como bailarino. A história se passa na cidade fictícia de Everington (UK) durante a greve dos mineiros no governo da dama de ferro Tatcher, por melhores condições de trabalho, mostrando com certo humor o empobrecimento da classe média da época, inclusive da família Elliot. Entre manifestações nas ruas, preconceito, machismo e desintegração da família com a morte de sua mãe, Billie encontra uma fuga na paixão pela dança. Depois uma aula de boxe fracassada, o garoto entra sem intenção na sala de balé onde algumas meninas são treinadas por Mrs. Wilkinson (Julie Walters), que vê no menino um grande talento a ser trabalhado e concorda em ensiná-lo escondido de sua família. O filme mostra seus avanços, com cenas divertidíssimas que nos matam de inveja da liberdade e despreocupação do menino dançando pelas ruas, sem se importar com os outros. Quando seu pai, Jackie Elliot (Gary Lewis),finalmente descobre o que Billy vem fazendo ao invés de freqüentar aulas de boxe, o agride, ofende e o proíbe de voltar às aulas mas logo o preconceito some, vendo uma nova oportunidade surgir para seu caçula, salvando-o da vida difícil de minerador de carvão. Outro ponto interessante é a personalidade do único amigo de Billy, Michael (Stuart Wells), que o julga gay devido ao interesse por dança, e decide mostrar seu afeto ao aspirante a bailarino. Como poucas crianças de 11 anos e devido ao seu histórico familiar, Billy o entende e segue com a amizade que dura por muitos anos. A cena entre eles que mais comoveu foi a despedida, quando Billy segue para outra cidade se profissionalizar na dança, ele corre até o seu amigo, recebe um beijo na bochecha e desce a rua sob os olhares de seu fiel e companheiro de infância. A descoberta da sexualidade, num filme com pré-adolescentes, poderia ter sido transformada em algo vulgar ou explícito, mas o roteirista soube trabalhar bem esse ponto, discutindo homossexualidade e preconceito, casamento, sexo e desejo sem nenhuma apelação e com sensibilidade rara. O filme surpreende também pela perfeita atuação de Janie Bell que interpreta Billy, deixando de lado os trejeitos infantis tradicionais e agindo como uma criança comum confusa entre preconceitos, vontades e críticas nesta fase de construção de valores. Bell é um ator nato, excelente dançarino e acredito que a própria experiência de ter se tornado um dançarino profissional em sua vida, tenhas sido refletido na composição do seu personagem. Outro destaque é Julie Waters como a fumante professora, frustrada por não ser bailarina profissional e que enxerga no menino a sua redenção. Não foi à toa que Waters foi indicada ao Oscar de atriz coadjuvante. O bom de Billy Elliot é que o filme não tem pretensão nenhuma em passar uma lição de vida e sim nos fazem refletir sobre a nossa realidade e no que podemos transformá-la, seja enfrentando pais, greves, preconceitos, examinadores pernósticos e classe social. A cena final é totalmente espera, mas mesmo assim não deixa de emocionar. A trilha sonora, por conta de Stephen Warbeck, é riquíssima e mistura rock, punk, musica clássica e som de grevistas enfurecidos. Infelizmente não foi lançada no Brasil, mas abaixo segue seleção de músicas e tamém as peaasgens que foram gravadas no CD: 1. "Cosmic Dancer" - T. Rex 2. Boys Play Football 3. "Get It On (Bang a Gong)" - T. Rex 4. Mother's Letter 5. "I Believe" - Stephen Gately 6. "Town Called Malice" - The Jam 7. Sun Will Come Out 8. "I Love to Boogie" - T. Rex 9. "Burning Up" - Eagle-Eye Cherry 10. Royal Ballet School 11. "London Calling" - The Clash 12. "Children of the Revolution" - T. Rex 13. Audition Panel 14. "Shout to the Top!" - The Style Council 15. "Walls Come Tumbling Down" - The Style Council 16. "Ride a White Swan" - T. Rex Escrito por Lee Hall e dirigido por Stephen Daldry, o filme se tornou um musical de sucesso em 2005, conquistando platéias ao redor do mundo. Dotado de uma inteligência e sensibilidade única, "Billy Elliot" já surge como um dos mais importantes filmes ingleses dos últimos tempos. Excelente!


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Crazy Heart (2009)

Crazy Heart é um drama-musical baseado no romance de Thomas Cobb de 1987, considerado uma crítica a cena country da época. Bad Blake, interpretado por Jeff Bridges, é um cantor e compositor de música country, assombrado pela decadência, ascensão de seu pupilo, alcoolismo e o abandono de sua esposa e filho. O filme retrata a vida de uma pessoa solitária e que mergulha o isolamento das estradas para fugir e evitar os problemas reais, embriagando-se e vivendo amores de uma noite só. O personagem Blake foi criado combinando as vidas de Waylon Jennings, Kris Kristofferson e Merle Haggard em seus anos de glória e decadência fazendo show em pequenos bares, boliches, restaurantes do interior. Jean Craddock, protagonizada por Maggie Gyllenhall, é uma jornalista do interior que tenta acertar sua vida para cuidar de seu filho de 4 anos Buddy (Jack Nation). Ela, através de seu tio, consegue uma entrevista com Bad para o jornal local. Apesar de pouca intimidade e rudez do cantor, os dois se apaixonam e começam uma relação a distancia. Bad aproveita toda a oportunidade que surge para visitar Jean e seu filho, mas a tranqüilidade acaba quando eles resolvem visitar o cantor em sua casa. Durante um passeio apenas com a criança, Bad não resiste e para em um bar e perde Buddy no movimentado centro da cidade. Quando o menino finalmente é encontrado, Jean enfurecida, decide voltar para sua cidade, renegando o seu amor e apontando o alcoolismo como um problema sem cura na vida do cantor. Desesperado e sentindo-se culpado Bad retoma sua bebedeira mas após de 2 dias, como numa epifania, se interna em uma clínica de reabilitação. Depois de restabelecido, ele procura por Jean, que já não o aceita e ainda o aconselha a não procurá-la mais e seguir com sua vida. A partir daí o cantor retoma sua vida, suas composições e sua auto-estima. É um filme muito bonito sobre erros, acertos e arrependimento. A cinematografia do filme é linda e ressalto dois momentos, o pôr do sol que Bad Blake observa enquanto pensa em sua vida e o rio onde ele e o amigo pescam. Adoro filmes que expressam apenas a realidade, com fatos reais e altamente possíveis. Para mim, o cinema é o retrato da vida cotidiana. Jeff Bridges ganhou o prêmio de melhor ator em 2009 por este filme. Como não poderia ser diferente, o filme é marcado por camisa xadrez, calça jeans, botas country, cintos com grandes fivelas, óculos Aviator Ray Ban e chapeus, muitos chapeus!


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domingo, 31 de outubro de 2010

O Bebê de Rosemary -1968 (Rosemary's Baby)

Terror psicológico extremamente perturbador. A direção, produção fica por conta de Romain Polanski, cuja vida também é digna de um roteiro, e é baseado no romance homônimo de Ira Levin, publicado em 1967. O filme começa com um casal recém casado em busca de apartamentos em NYC e Rosemary Woodhouse (Mia Farrow) se encanta por um flat em um antigo prédio com histórias um pouco esquisitas contadas por seu amigo Hutch (Maurice Evans). Apesar de advertidos mudam-se, decorando o apartamento, sofrendo alguns abalos com o insucesso de Guy Woodhouse (John Cassavetes), um ator mas ainda em busca da fama e cânticos estranhos durante a madrugada. Já devidamente instalados eles conhecem seus vizinhos, o casal Castevet, extremamente solícitos e um tanto intrometidos. Rosemary não é tão receptiva mas seu marido, após uma conversa privada com Roman Castevet (Sidney Blackmer), torna-se melhor amigo do casal e freqüentador do flat ao lado. Guy consegue o papel que tanto desejava mas se torna ausente em casa, sempre visitando os vizinhos estranhos até que Rosemary, para agradar seu marido, o avisa que pretende engravidar. Ele muito feliz corre para contar a novidade aos vizinhos e planeja uma noite muito especial com sua mulher. As cenas seguintes são perturbadoras, com imagens apreensivas, nudismo, sangue, rituais, interpretações satânicas e possível estupro. Rosemary acorda no dia seguinte sentindo-se estranha e com seu corpo arranhado, mas seu marido diz que ela havia passado da conta na bebida e teve uma noite um tanto selvagem. Sem se preocupar ela segue com sua rotina até descobrir que está grávida. Durante os três primeiros meses de gestação é obrigada, pelo seu marido e vizinhos, a tomar uma infusão para substituir as tradicionais vitaminas para grávidas e é tratada por um médico também indicado pelo casal Castevet. A interpretação de Mia é perfeita, nos fazendo sentir as dores de seu corpo frágil e o peso do filme. Nos meses seguintes ela se torna forte outra vez e começa a organizar os preparativos para o novo bebe e recebendo visitas em sua casa. Seu amigo Hutch, intrigado pelas infusões e situação da jovem, começa a investigar o passado do prédio e descobre que ali é a sede de uma seita de bruxarias e que Rose está esperando um filho do Satã. A jovem mãe se vê entre a repulsa e o sentimento maternal. O visual 60s predomina o filme, época na qual foi gravado. As roupas eram marcadas por linhas retas, minissaias, vestidos tubinho, botas brancas e a generalização do uso da meia-calça. Os cabelos começaram a ficar mais curtos e a maquiagem valorizava sempre os olhos e com cílios inferiores e superiores marcados. Em 1976 o filme teve uma seqüência feita para a televisão chamada "Look What's Happened to Rosemary's Baby" também com Ruth Gordon e Ray Milland. O filme é excelente, uma obra de arte do horror. Não poderíamos esperar menos de Polanski!
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domingo, 24 de outubro de 2010

The Wolfman (2010)

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The Wolfman é uma adaptação do filme homônimo de 1941 e foi dirigida por Joe Johnston, que trabalhou em Star Wars, Indiana Jones, Jurassic Park e Captain América (estréia em 2011).

Lawrence Talbo (Benicio del Toro) é um ator que retorna para sua cidade natal depois de receber um aviso que seu irmão desaparecera. Intrigado em saber o que aconteceu vai até o necrotério para ver o corpo e percebe que as feridas só podem ter sido proferidas por algo não humano porque seu irmão estava completamente irreconhecível. Buscando por respostas ele vai até um acampamento cigano para fazer algumas perguntas e onde presencia e é atacado pela criatura com forma de Lobo. Ele volta para casa e é tratado pela noiva de seu irmão, Gwen Conliffe (Emily Blunt). Após algumas noites perturbadas, chega a primeira noite de lua cheia e quando o protagonista finalmente descobre a marca permanente que o ataque lhe deixou. Ele transforma-se em lobo e sai pela cidade em busca de carne humana. Talbo acorda em seu jardim, coberto de sangue e rodeado pela polícia que a interna em um manicômio, o mesmo no qual ele passara parte da sua juventude após a morte de sua mãe.  Ele passa por tratamento de choque e mergulho no gelo, todos sob supervisão do Dr. Hoenneger (Antony Sher). Após muitas sessões de torturas, Talbot começa a lembrar de alguns fatos importantes e esquecidos do seu passado, mas somente após a visita do seu pai, Sir John (Anthony Hopkins), descobre toda a verdade.
Fato engraçado deste filme é a participação do Inspector Aberline (Hugo Weaving), nome verdade de um renomado investigador de Londres, condecorado com 84 prêmios e que participou de casos famosos como o de Jack o Estripador e o escândalo da Rua Cleveland.
A história do filme é boa e não original porque já foi contada e filmada diversas vezes. O filme peca na cinematografia que poderia ser bem mais explorada na floresta e imagens mais elaboradas, mas os efeitos especiais não deixam a desejar, como era de se esperar.
Antony Hopkins sempre cumpre bem seu papel de esquisitão e excelente em tramas de suspense e mortes. Infelizmente Hugo Weaving sempre será o Agente Smith da saga Matrix, sinto muito.  
Benicio del Toro perfeito para o papel de Wolfman se torna pequeno, apagado e sem o seu charme de bad boy costumeiro. Para mim ele é a versão latina ou morena do Brad Pitt, ótimo ator, muito bonito, mas com pouco reconhecimento. 
O figurino é composto por peças dos anos 30, mantendo o clima sombrio do filme com cores escuras. Os homens usam ternos e coletes, comuns a época e mulheres devidamente cobertas com seus vestidos de golas alta e compridos até os pés.

Bom filme.


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Remember Me - 2010

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Robert Pattison, Emilie de Ravin, Pierce Brosnan, Chris Cooper

Mais um filme que conta a história de uma família devastada pelo ataque às Torres Gêmeas. Ok, já contei o final e isso significa que o filme não vale a pena e o preço que paguei para entrar na sala de cinema.

Logo no início somos arrebatados com a morte da mãe de uma garotinha de 11 anos no metro. Depois do assaltante arrancar-lhe a bolsa, ele atira sem piedade não se importando com a criança ao lado. O pai, policial e investigador do crime, nunca conseguiu superar a morte da esposa e tenta superproteger sua família. Esforço inútil, claro. Na universidade ela conhece Tyler Hawkins, se apaixona e depois de uma briga com seu pai, muda para a casa do seu namorado. E a partir daí o filme se torna morno.

Acredito a repercussão e a bilheteria foi boa por causa do Robert Pattison, galã do momento que interpreta o personagem principal (Hawkins) e arrasta adolescentes e mulheres para a sala de cinema enquanto esperam outro capítulo da saga vampiresca. Conta a história de um estudante, namorador, integrante de uma família parcialmente destruída, que se apaixona por uma garota. O tempo dos casal é curto e, por isso, o filme faz um pouporri dos momentos mais importantes da vida de um adolescente. Demonstra as dúvidas, raivas, decepções, amizade, amor e como tudo isso pode acabar apenas por um acidente, uma decisão errada. O filme segue toda a linha de romance e conflitos comuns, até a ultima cena que na qual a câmera se afasta do rosto do protagonista, finalmente revelando o sentido do filme. Confesso que um sentimento de raiva me invadiu por causa desta cena: o prelúdio do desastre.

O figurino é bem atual porque o filme acontece em 2001, com o uso de jeans, tênis, camisetas e cabelos soltos. Também reforça a idéia de quanto mai velho melhor e a onda vintage é confirmada com as roupas do próprio Pattison usadas neste filme. A revista "People" divulgou na época que algumas peças de roupas usadas pelo personagem principal seriam leiloadas, inclusive um vestido preto com flores vermelhas usadas por Emilie Ravin (Ally neste filme e a Claire Littleton no seriado Lost) e o terno extremamente elegante de Pierce Brosman (pai de Hawkins e eterno James Bond), o evento aconteceu mas infelizmente não consegui descobrir os valores pagos.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

My Dear Clementine (1946)

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Diretor John Ford

Henry Fonda é Wyatt Earp, Victor Mature é Dr. John Henry "Doc" Holliday, Cathy Downs é Clementine Carter (ex amante de Doc) e Linda Darnell como Chihuahua (cantora e apaixonada por Doc).
O filme narra a historia de 4 irmãos forasteiros e um cirurgião semi-aposentado cujo qual é visto como o dono de uma pequena cidade no interior dos EUA. Depois de ter o caçula James morto e o rebanho roubado, os irmãos Earp resolvem descobrir quem foi o autor do crime para vingar-se e instalam-se na cidadezinha. Wyatt, um dos irmãos, torna-se facilmente xerife e por algum tempo consegue manter a ordem, mas com a chegada do anti-herói Doc a história muda. Para evitar conflitos e manter os interesses de ambos resolvem selar a paz e administrarem juntos.  Doc está doente e usa a pequena comunidade como refúgio de seus conhecidos e familiares do seu local de origem. A história muda com a chegada de Clementine, antiga namorada do cirurgião e, sendo rejeitada por ele, é atraída por Wyatt. Seguindo algumas pistas e depois de algumas trocas de tiros, eles conseguem descobrir quem roubou o rebanho e quem são os verdadeiros perturbadores da ordem.

Este filme é em PB com grandes cenas externas, demonstrando a fragilidade e precariedade das pequenas cidades do interior, cercadas por montanhas e servindo de ponto de parada para viajantes e comerciantes. Há muitos fatos curiosos também, como o anti-herói beber champagne, gostar de teatro e obras de Shakespeare enquanto o bom moço se esbalda no whisky; a adaptação dos barbeiros a cadeiras mais modernas, outros cortes de cabelo, uso de loções pós-barba e a construção de uma igreja a céu aberto, melhor dizendo, uma torre de madeira que tem a sua comemoração através de dança e muita bebida alcoólica. Comparando a sociedade do filme com a época atual, avançamos nos assuntos relacionados a tecnologia, roupa e alimentação, mas continuamos no mesmo sistema pão e circo.

Detalhe: A Clementine foi tão insossa que não aparece na capa do filme. Esta morena é a Chihuahua (Darnell), cantora e apaixonada por Doc. Não merece ter a trilha sonora com seu nome.



Música Oh  my darling Clementine

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo (Prince of Persia: The Sands of Times) - 2010

Gemma Arterton, Jake Gyllenhaal, Ben Kingsley, Alfred Molina, Dave Pope, Thomas DuPont, Steve Toussaint, Toby Kebbell.

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E a descoberta do final de semana foi “O Príncipe da Pérsia”!
O filme te prende a TV do início ao fim, apesar de ser a história clichê de crise no império, inveja fraternal e ser baseado num famoso game. É uma mistura de Indiana Jones com Ali Babá e os 40 Ladrões, mas sem aquela baboseira de histórias longas, antiquadas e ladrões-heróis.
O filme foi produzido pela mesma equipe da trilogia “Piratas do Caribe”, Mike Newell, Walt Disney Pictures e Jerry Bruckheimer Films, buscando sempre ressaltar a ironia entre os personagens, as cenas hilárias e inocência da trama, mesmo tratando-se de traição e ambição. A história épica de ação é ambientada na mística Pérsia, onde o príncipe guerreiro Dastan.(Jake Gyllenhall) e a misteriosa Princesa Tamina luta para salvar as areias do tempo e a ampulheta que mantém a ira dos Deuses e o poder de controlar o mundo. Foram construídos cenários gigantescos nos estúdios Pinewood na Grã-Bretanha, além do uso de locações cerca de Marrakesh, Ouarzazate e Erfoud, no Marrocos. E os efeitos, por incrível que pareça, não foram muito usados e, quando surgem, também fazem bonito e acrescentam de forma positiva sua parte no todo.
Adorei a cenografia, os atores e figurino. O filme é leve como deveria ser uma obra baseada em jogos, mas mantendo a seriedade de um reinado ameaçado por problemas familiares.  O ator Jake Gyllenhaal, protagonista selecionado para viver o corajoso Dastan, fez questão de não usar dublês em seus saltos, lutas e escaladas. Já Gemma Arterton, pode usar um pouco do mistério e força de seu ultimo trabalho como Bond Girl em Quantum of Solace para acentuar mais sua personagem e conquistar o público. O elenco ainda é composto por Ben Kingsley (Gandhi no filme “Ganghi”) que, em minha opinião, é um grande ator e um elegante vilão e Alberto Molina (o Doutor Otto Octavius em Homem-Aranha 2) cujo papel é o "malandro das Arábias" que foge de impostos e se esconde do governo. O figurino também foi essencial para a caracterização com o jogo. Destaque para Gemma, que veste muito bem trajes persas e suas pinturas religiosas. A trilha sonora, quase todas instrumental, emolduram a beleza das locações e situações de perigo.

Já nos games, Prince of Persia é uma franquia de sucesso. Apesar de não ter apresentado nada novo nessa nova geração de consoles, é um jogo que detém grande influência e agora, com o filme, possui mais adeptos.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

The Breath of Scandal (1960)

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   Dirigido por Michael Curtiz

   Sophia Loren, Maurice Chevalier, John Gavin, Angela Lansbury e Milly Vitale



    As histórias de amor entre realeza e plebeus consumiram e conquistaram muitas platéias e, pelo visto, nunca sairão de moda.

    O ultimo romance que assistimos foi “The Breath of Scandal”, com a belíssima Sophia Loren e baseado na peça de Ferenc Molnar chamada Olympia e um remake do filme His Glorious Night de 1929.

    Sophia Loren interpreta a princesa viúva Olympia que foi expulsa para o interior por provocar o suicídio de outro homem. Durante seu exílio conhece, por acidente, o americano empresário Charlie Foster, que a desconhece como parte da realeza. Depois de uma noite atrapalhada, engraçada e cheia de imprevistos entre os dois, a Princesa Olympia recebe o perdão do imperador e volta para sua casa. Prometida ao Príncipe da Prússia para formar uma aliança política vive o conflito entre o dever e o amor verdadeiro. Como todo bom romance, há dúvidas, incertezas, escolhas erradas, términos até que surge o tradicional final entre o mocinho e a mocinha.

    É divino olhar Sophia Loren com a sua beleza radiante e vestida com roupas que acentuam a cada minuto seu corpo bem desenhado. Seu figurino é impecável e escolhido cuidadosamente para exibir seu humor, por exemplo a escolha da saia vermelha usada no exílio, demonstrando sua raiva e ânsia por liberdade e guerra; também o vestido de gola alta na cor gelo e rendas delicadas mostrando com que frieza deveria atuar para terminar o affair com o plebeu e também o preto puritano para audiência com o imperador. Como sua própria mãe ( Isabel Jeans/Princess Eugénie) afirma em uma das cenas:“Cada vestido a cada ocasião. Roupas são quase tão importantes quanto às palavras.”
         A trilha sonora é clássica, contanto com a maravilhosa interpretação de Maurice Chevalier para a música “Breath of Scandal” – incrível!    
    O filme é impressionante, com trajes suntuosos e linda cinematografia que capta cenário deslumbrante.

sábado, 9 de outubro de 2010

Gatinhas e Gatões (Sixteen Candles) – 1984


Gatinhas e Gatões (Sixteen Candles) – 1984

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Molly Ringwald, Justin Henry, Michael Schoeffling, Haviland Morris, John Cusack e Joan Cusack


Este filme é um clássico dos anos 80 e, tradicionalmente, repleto de situações inusitadas, festas desastrosas, pais malucos, mas com um final feliz. Logo no início já lembramos da nossa adolescência pelos óculos, chapéus, penteados malucos, walkman, fita cassete e roupas extravagantes – que dizer, eu e minha irmã lembramos desta fase divertida quando o “legal” era apenas ser diferente e colorido.


A história conta a vida insegura de uma adolescente que, ao completar 16 anos, pensa que sua vida toda irá mudar a partir desta data. Ela espera que seu corpo torne-se mais maduro, sua personalidade se fortifique, seja mais inteligente e o mais importante, que os outros possam notar a transformação. Ela sente-se frustrada por estes milagres instantâneos não acontecerem e segue para sua escola. Durante uma aula deixa cair um questionário sobre vida sexual e amorosa e é assim que finalmente consegue a atenção do garoto mais desejado da escola. Depois de um dia completamente atrapalhado, aniversário esquecido por familiares, assédio de um Nerd no caminho de volta para casa, encontro seus avos maternos que dominaram seu quarto, avó paterna “apalpando” em seus seios, resolve ir a uma festa da escola. Revoltada com a falta de atenção e decidida a mudar sua atitude, entrega sua calcinha ao garoto nerd que a persegue, apenas para ajudá-lo a ser popular na turma do laboratório e com isso consegue informações e conselhos sobre o menino que gosta.


Molly Ringwald é a personagem principal, iniciando sua carreira como garota dourada dos filmes para adolescente da época, a atriz recusou muitos papéis importantes que poderia enriquecer sua carreira como “Pretty Woman”, protagonizado por Julia Roberts e “When Harry Met Sally...” dado a Meg Ryan, aposto que são duas decisões das quais ela se arrepende até hoje.  Seu ultimo trabalho foi na série adolescente “The Srcret Life of the American Teenager” no qual representa a mãe da protagonista Amy (Shailene Woodley). O Nerd assediador é Anthony Michael Hall, que contracenaria novamente com Molly em “O Clube dos %” no ano seguinte. Este é um filme de estréias no cinema, marcando o início da carreira de John Cusack, que interpreta um adolescente da turma dos Nerds, e o único ao lado de sua irmã, Joan Cusack que representa uma menina com problemas na coluna e usa um aparelho que dificulta a locomoção.

Eu não entendo o que se passa na cabeça dos tradutores destes filmes, o título significa “16 Velas” em inglês, muito mais adequado, afinal narra os primeiros dias aos 16 anos de uma garota.

Os anos 80 serão eternamente lembrados como uma década onde o exagero e a ostentação foram marcas registradas, principalmente com relação aos seriados de TV que esbanjavam jóias, pele e todo o glamour que o dinheiro poderia comprar. Nesta década foi decidido deixar para trás a simplicidade hippie, aderindo e incrementando a moda “Saturday Night Fever” inserida em 1977. Todas as marcas se empenharam no brilho, grandes logos e glamour da noite. Foi neste período que o jeans alcançou seu ápice e definiu como peça básica no guarda-roupa. Os penteados também não ficavam para trás, cortes assimétricos, coloridos e extremamente repicados. A maquiagem era extremamente forte com cores vivas e sempre na linha exótica. Os acessórios não poderiam ficar de fora da moda futurista dos anos 80, pulseiras, brincos e colares feitos de acrílico e plástico eram a sensação do momento. Época muito rica e divertida na moda. 


Trilha Sonora - 


1. Happy Birthday (3:00) - Altered Images
2. Ring Me Up (3:12) - Divinyls
3. Whistle Down The Wind (3:40) - Nick Heyward
4. Wild Sex (In The Working Class) (4:07) - Oingo Boingo
5. Rev-Up! (2:13) - The Revillos
6. Little Bitch (2:34) - The Specials
7. Sixteen Candles (2:48) - The Stray Cats
8. If You Were Here (2:58) - Thompson Twins
9. Young Guns (Go For It!) (3:38) - Wham!
10. True (5:36) - Spandau Ballet
11. Turning Japanese (3:45) - The Vapors
12. Snowballed (3:23) - AC/DC
13. Rebel Yell (4:47) - Billy Idol
14. Today I Met The Boy I'm Gonna Marry (2:48) - Darlene Love
15. Young Americans (3:15) - David Bowie
16. Love of the Common People (3:43) - Paul Young
17. Growing Pains (3:03) - Tim Finn
18. Gloria (5:58) - Patti Smith
19. Lenny (4:57) - Stevie Ray Vaughan
20. Rumours in the Air (4:32) - Night Ranger
21. When It Started To Begin (3:49) - Nick Heyward

sábado, 2 de outubro de 2010

A Ilha do Medo (Shutter Island) – 2010


A Ilha do Medo (Shutter Island) – 2010

Dirigido por Martin Scorsese, com Leonardo DiCaprio, Ben Kingsley, Mark Ruffalo e Michelle Williams.

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Este filme lembrou muito dos clássicos do Hitchcock como “Psycho” ou “Rear Window”, cujos fatos não são o que realmente parecem ser. Dirigido por Martin Scorsese, a trama tinha que se transformar em um grande filme de suspense.


Não sou fã do Leonardo DiCaprio, talvez pelo Titanic ou por causa do namoro com Gisele Bündchen, o que importa é que nunca imaginei que ele pudesse crescer e se tornar um bom ator - tinha-o como Macaulay Culkin. Neste filme DiCaprio vive um detetive enviado para investigar o desaparecimento de uma detenta dentro de um manicômio para criminosos.

A instituição, considerada de alta segurança, está isolada em uma ilha e o único acesso é por meio de uma balsa diária que ligam médicos e enfermeiras com o resto do mundo; o cenário perfeito para experiências médicas, insanidade e abusos.

O cenário é sombrio e nebuloso, dividido entre construções antigas, prédios militares, bosque e rochedos. As imagens se confundem entre realidade, sonhos e devaneios, destaque para a cena onde a casa pega fogo e a mulher do detetive se desfaz em cinzas negras. Excelente efeito e gravação! O figurino é basicamente constituído por ternos dos anos , uniformes de enfermeiras, médicos e internos.

O final surpreende o espectador, deixando a dúvida de até que ponto conseguimos admitir as nossas culpas: “Você prefere viver como um monstro ou morrer como um homem bom?”



quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Nine (2009)


Nine (2009)


Daniel Day-Lewis, Marion Cotillard, Penélope Cruz, Judi Dench, Fergie, Kate Hudson, Nicole Kidman e Sophia Loren.


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O filme conta a história de Guido Contini, um diretor perturbado pelas mulheres do passado e atuais de sua vida. Guido perde o controle de sua mente, seu trabalho e foco, mostrando a decadência de um gênio por não saber dosar os prazeres e facilidades da fama. Este grande diretor do cinema italiano atravessa sua vida cercado de mulheres e conflitos morais com a igreja.


Foi criada tanta publicidade em torno deste filme por causa da participação de grandes divas, performances musicais e produção que esperávamos um espetáculo grandioso que ultrapassasse a beleza de Moulin Rouge, o que não aconteceu. Faltou uma musa inspiradora mais presente enquanto o protagonista agonizava sem criatividade, a lembrança de uma mãe mais dominadora, uma jornalista mais oportunista e uma esposa mais cega. O filme precisava de um pouco mais de tudo. Posso afirmar que a única atriz a conseguir definir exatamente um personagem foi a ardente Penélope Cruz que, atuando como a amante passional, mostrou o sofrimento de uma mulher abandonada, submissa, agindo desesperadamente para chamar atenção de seu amor. Quanto às danças e músicas podemos destacar dois grandes atos, a Penélope extremamente provocante logo na primeira cena em que aparece no filme e a atuação da Fergie e bailarinas, misturando vermelho, cintas-liga, areia e pandeiros.

Esta é a prova de que não bastam apenas grandes nomes para fazer uma grande obra. É necessária a genialidade e sensibilidade de um grande escritor e diretor.


Nine

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Xanadu - 1980


Xanadu (1980)

Olivia Newton-John, Michael Beck e Gene Kelly

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Se você busca por um filme tranqüilo, inocente e que te faça sorrir o tempo todo este é o filme ideal.

Com uma história suave sobre um desenhista sonhador, um aposentado com uma boate-disco parcialmente destruída e uma musa inspiradora, o filme consegue nos tirar um pouco da realidade e nos transportar para Roller Disco do final dos anos 70.
A protagonista é a atriz Olivia Newton-John, já conhecida mundialmente pelo sucesso de “Grease”, alavancou o status e a produção de Xanadu. Seu par romântico foi contracenado por Michael Beck, que também já havia conquistado a fama pelo filme “The Warriors” e o simpático aposentado é o senhor Gene Kelly, uma lenda do cinema musical e artista completo com sua interpretação, dança e canto. Apesar de atores de peso, o filme não teve grande repercussão nos EUA devido aos diálogos insossos e acontecimentos previsíveis, mas conseguiu dinheiro o suficiente para pagar os gastos e hoje em dia é um clássico quando falamos em filme dos anos 80.
Com o término das filmagens foi montado um grande esquema de publicidade na TV e até em lojas de departamento, onde foram vendidas roupas dos personagens e produtos com a marca “Xanadu”. Mas o produto que originou maior sucesso foi a trilha sonora. Foram lançados 4 singles e até hoje as músicas são lembradas em festas e comemorações.
Com grande bilheteria ou não, o filme marca o início dos anos 80 no cinema e consegue entreter com uma história inocente de fantasia.
Minha parte favorita é quando Olivia canta com Gene Kelly, sapateando lindamente e com uma canção apaixonante!



quinta-feira, 9 de setembro de 2010

The Reader - 2008


O Leitor (2008)

Kate Winslet, Ralph Fiennes 


O filme é baseado no livro Der Vorleser (1995), do escritor alemão Bernhard Schlink e trata dos medos e segredos escondidos pelo tempo.

Este filme conta a história de Michael Berg (Ralph Fiennes), um advogado alemão, que relembra desta uma paixão de verão antiga com uma mulher mais velha, Hanna Schmitz que desaparece de sua vida subitamente. Após 8 anos de seu desaparecimento, no banco dos réus de um tribunal alemão ele reencontra seu antigo amor e percebe que ela não o tinha abandonado. Ela foi recrutada durante a Segunda Guerra Mundial e trabalhou para a SS, colaborando com a morte de dezenas de judeus. Durante a trama, Michael percebe que ela guarda um segredo e que poderia salvá-la da decisão da corte, mas escolhe se calar.
Winslet participou deste projeto no lugar de Nicole Kidmanque engravidou no início das filmagens. Sua premiação de melhor atriz pelo Oscar e pela BAFTA e de melhor atriz coadjuvante pelo Globo de Ouro foi muito bem merecida, conseguiu atuar de uma maneira ingênua e simples, conflitando com a brutalidade do caráter do personagem.
O figurino foi escolhido para demonstrar a situação pré e pós-guerra, portanto as cores usadas são escuras, os casacos quase iguais aos dos militares e poucos acessórios. A utilização das roupas também foi bem apropriada para demonstrar a simplicidade e falta de vaidade de Hanna. Em apenas um trecho do filme podemos notar roupas coloridas e leves usadas por ela durante a viagem feita com seu amante adolescente, quando por um momento pode sentir-se livre de qualquer obrigatoriedade moral da sociedade.
Este filme nos leva a questionas todas as nossas mais profundas verdades.
O que você seria capaz de fazer para esconder um segredo?

domingo, 13 de junho de 2010

Down Argentine Way (1940)

Down Argentine Way (1940)
Don Ameche, Betty Grable, Carmen Miranda
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É um musical de 1940 que introduziu Carmen Miranda nos EUA. Este filme foi marcado por várias estréias como a de Betty Grable no papel principal, Don Ameche como seu par romântico, e da dupla de sapateado “The Nicholas Brothers” roubando a cena com seus rápidos e simultâneos pés – definitivamente sou fã!
A história do filme é sobre um argentino que vai vender seus cavalos em solo americano e conhece uma garota da família rival de seu pai. Sem contar os reais motivos da fuga dos EUA o jovem volta para a Argentina, mas é surpreendido depois de alguns dias com a chegada do seu amor. Depois de algumas confusões com a tia acompanhante da garota, figurões puxa-sacos e guias bem intencionados, o pai acaba aceitando o relacionamento do casal e mudando a forma de comandar sua fazenda.
O figurino escolhido é no estilo Carmen Miranda, com saias longas abertas, tops curtos e muito brilho.
As roupas masculinas são ternos claros, camisas de listras, chapéus e bigodinhos do estereótipo latino sedutor.
As músicas são adoráveis, os diálogos encantadores, mas um tanto exagerado no conceito “latin lover”, mas o filme bem divertido.
Indicado para quem quer sorrir sem pretensão de grande acontecimentos.
Curiosidade: Carmen Miranda namorou durante muito tempo com John Wayne, dá pra imaginar??? Mesmo não sendo realmente casada, menteve relações conjugais com ele e outros namorados, o que na época era um escândalo. Apesar de manter a atitude de mulher independente, casou-se com David Sebastian e, mesmo com uma relução conturbada e repleta de traições, recusava-se a se divorciar devido a religião, atitude um tanto contraditória de quem sempre morou com seus namorados. Durante este casamento aprendeu a beber e viciou em barbitúricos. Sua morte aconteceu em sua casa logo após cantar algumas canções para amigos e convidados. Foi até seu quarto para descansar, acendeu um cigarro, vestiu um robe, retirou a maquiagem e caminhou em direção à cama com um pequeno espelho à mão. Um colapso cardíaco fulminante a derrubou morta sobre o chão no dia 05 de agosto. Seu corpo foi encontrado pela empregada na mesma noite. Tinha 46 anos.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

The Ghost Writer (2010)

The Ghost Writer (2010)
Diretor: Romain Polanski
The Ghost Writer
The Ghost Writer

Ewan MacGregor, Olivia Williams e Pierce Brosnan

Este filme foi baseado no livro lançado em 2007 pelo escritor inglês Robert Harris e conta a história de um escritor contratado para reescrever o memoire do ex-primeiro ministro britânico que vive em estado de semi-exílio em uma ilha americana. No filme, MacGregor atua neste papel, assumindo o lugar de outro escritor misteriosamente morto enquanto pesquisava sobre a vida do biografado.
Assistimos a ultima sessão deste filme e, mesmo amando os trabalhos anteriores de Romain Polanski, quase dormimos pela falta de som, monotonia e imagens escuras. Também descobrimos o vilão antes do ápice, acabando com todo o mistério do jogo de conversas. Acredito que tenha faltado um pouco de malícia nas pistas e concordância nas informações fornecidas ao espectador. 
Não tenho muito o que dizer do figurino porque é muito discreto, sem acessórios, prevalecendo o uso constante de ternos escuros e capas de chuva.
Tenho certeza de que a vida pessoal do diretor e seu futuro esteja causando mais dúvidas e curiosidade do que seu ultimo trabalho.


quinta-feira, 20 de maio de 2010

The Warriors (1979)

The Warrios (1979)

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Michael Beck, James Remar e Dorsey Wright

É a história de várias gangues de NYC que disputam cada centímetro da cidade. Durante uma reunião entre todas as gangues para formar uma aliança de domínio absoluto da cidade, o líder mais temido e admirado é assassinado enquanto palestra sobre seus planos. O filme é simples e sem grandes lições de vida, afinal descreve a trajetória de uma turma que tenta atravessar NYC e chegar ao seu território a salvo, mas entretém com seus figurinos inusitados. Para este filme foram criadas mais de 50 gangues, todas com características específicas, com sua própria área de domínio e totalmente contra a polícia. A minha gangue preferida é o time de Baseball, parecem jogadores zumbis!

Mesmo não sendo um sucesso de bilheterias, recebeu status de Cult e influenciou gírias, músicas e fãs no mundo inteiro. Em 2005 foi criado um jogo de videogame pela empresa Rockstar Games – deve ser divertido!

Nos EUA: Após o lançamento do filme, a imprensa americana começou a noticiar brigas de gangues após as sessões de cinema.