quarta-feira, 27 de julho de 2011

No Man Of Her Own |1932

Clark Cable e Carole Lombard Clark Gable é o jogador Babe Steward, líder de uma quadrilha de pôquer que atua explorando os senhores milionário de NY. Perseguidos pela polícia o grupo decide dar um tempo na jogatina, separando-se por algumas semanas. Steward decide viajar para uma cidade pequena qualquer e é onde se encanta com a jovem bibliotecária Connie Randall (Carole Lombard). Depois de tentar seduzi-la, até mesmo encontrando-se com seus pais, o jovem casal decide no "cara ou coroa" se casavam ou terminavam o romance. A moeda os força a casar e Babe tem a difícil tarefa de esconder o verdadeiro motivo de seus encontros de pôquer e fingir que sai de casa todas as manhãs para seu trabalho tradicional. Visando um grande jogo na América do Sul Babe decide enviar Connie de volta a casa de seus pais, prometendo reencontra-la em 3 meses, mas apaixonado pela sua nova esposa Babe se entrega a policia e passa um tempo para que sua ficha seja limpa e que possa ter uma vida simples e feliz com sua esposa. O figurino é espetacular, clássico dos anos 30, onde até mesmo as camisolas eram cheias de glamour e detalhes. O filme preto e branco não faz jus aos detalhes, mas define a elegância e o fino corte com que as roupas eram definidas. A única crítica é quanto aos cabelos porque todas na época usavam na altura do queijo e com ondas, deixando a criatividade de lado e a personificação de cada mulher. Este foi o primeiro filme onde Gable e Lombard contracenaram juntos e, casada com William Powel e por saber da fama de Gable, Lombard ignorou todas as tentativas do charmoso Gable. Apos alguns anos e divorcio o casal de se reencontram e casam-se na vida real, tornando-se mais uma lenda de amor de Hollywood. Carole Lombard faleceu aos 33 anos num acidente de avião, fazendo com que Gable se alistasse para lutar na Segunda Guerra Mundial e desaparecesse do cinema por muitos anos. Grande filme e atores incomparáveis.




terça-feira, 1 de março de 2011

Silkwood |1983

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Silkwood (1983)
Meryl Streep, Kurt Russel e Cher.

O filme conta a vida de Karen Silkwood, uma metalúrgica, divorciada e separada de seus três filhos pequenos. Karen (Meryl Streep) vive con sua amiga lésbica Dolly Pelliker  (Cher) e seu namorado Drew Stephens (Kurt Russel) em uma casa perto da planta de trabalho..

Durante o expediente Karen eh exposta a radiação, sofre tortura psicológica e trabalha por longas horas. Para evitar e amenizar seus problemas com o ex-marido e longas horas de trabalho ela fuma muito, inclusive maconha, e bebe exageradamente. Apos episódios suspeitos na metalúrgica, Karen começa a investigar os padrões de funcionamento e segurança  da empresa  americana Kerr-McGee, o que causou a sua possível morte para prevenir o escândalo  de baixa segurança para os funcionários. O filme é provacativo e aguça ainda mais as dúvidas sobre este acidente de carro fatal.

Meryl e Cher adotam a postura de mulheres fortes, usando jeans, regatas e pouca maquiagem. Com cabelos curtos, fala simples e dia-a-dia comum elas mostram o quanto somos dependentes destas gigantes e poderosas companhias.  

Silkwood não é um filme previsível , não espere encontrar grandes manifestos e conspirações políticas, apenas conta a vida de um ser humano e de nossas relações com o meio externo em situacões de extremo  cansaço e falta de cuidado.

Excelente filme e incrível interpretacão de Meryl e Cher.






terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Topaz (1969) & The Man Who Knows Too Much (1956)


Um agente da inteligência francesa torna-se envolvido na política da Guerra Fria com a descoberta de acontecimentos que levaram à crise dos mísseis de Cuba em 1962, e depois segue para a França onde tenta acabar com uma rede de espionagem internacional russa.
O agente Andre Devereaux (Frederick Stafford), mesmo com problemas conjugais e ao contrário da opinião de sua esposa, auxilia o Serviço Secreto Americano em descobrir o que Rússia está planejando. Quando chega a Cuba, Andre se hospeda na casa de Juanita de Cordoba (Karin Dor) sua amante e informante no país, que o ajuda a descobrir a trama e usa os melhores figurinos do filme. Usando cores fortes e maquiagem marcando seus olhos, Karin Dor rouba a cena logo em sua primeira aparição quando usa um vestido belíssimo vestido vermelho. Suas feições latinas e olhos grandes ela passeia por todas as cores, variando penteado e acessório com a riquíssima paisagem de Cuba.

Os ultimos filmes de Hitchcock podem não ser os mais populares, mas mantêm um fascínio para aqueles que apreciam seu trabalho e simpatizam com o seu espírito e tentativas de trilhar novos caminhos.

Topaz tem um enredo cativante, fotografia criativa e um elenco internacional (que inclui apenas um ator norte-americano, John Forsythe). Infelizmente, o público tinha expectativas ver o mesmo Hitchcock dos filmes anteriores então respondeu negativamente a obra, classificando-o como o seu pior filme, uma total injustiça. Ourto ponto fator importante para o não sucesso foi a escalação de atores não tão bem conhecidos na época, apesar de Frederick Stafford já ter atuado no papel de O.S.S. 117, a versão francesa de James Bond.
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The Man Who Knows Too Much (1934 e regravado em 1956)


PhotobucketA família Americana Dr. Ben McKenna viaja para Marrocos com seu filho durante as férias e é vítima de uma conspiração de assassinato. Logo em sua chegada conhece um misterioso francês que se identifica como o comerciante Louis Bernard (Daniel Gelin) que os convida para jantar durante a noite. Jô McKenna (Doris Day) desconfiada deste senhor faz de perguntas que, por não serem respondidas, aguça ainda mais a curiosidade da esposa e ex-cantora dos palcos europeus. Bernard, já na suíte do casal, cancela subitamente o jantar fazendo que os dois jantem sozinhos e conheçam um casal de ingleses no restaurante. A noite é muito prazerosa e os quatro combinam uma visita ao mercado no dia seguinte.
Durante este passeio um assassinato é cometido e o ferido é Bernard que se apoio no médico McKenna e o conta sobre a conspiração descoberta em Londres. Enquanto o casal segue para interrogatório na delegacia, os verdadeiros assassinos raptam seu filho para que a verdade não seja revelada e voam para concluir seu plano na Inglaterra. O casal, ameaçado e assustado também seguem para Londres na esperança de encontrar seu filho. Depois de algumas descobertas, brigas com taxidermistas, pistas falsas, escaladas na torre de igreja, conseguem desmantelar a conspiração, entregar os culpados e salvar sua criança.

O figurino é composto por ternos, vestido com cores claras e rodados da década de 50 e tailer composto por saia. Tudo muito tradicional e requintado, característicos desta época. Já as tradições marroquinas foram seguidas a risca. No restaurante foi servido um prato para que todos da mesa pudessem compartilhas, os personagens comiam apenas com a mão direita, preservando a cultura e sendo fiel aos pequenos detalhes da cultura. Os marroquinos são muito cuidadosos com a sua imagem, podendo passa horas na frente do espelho se enfeitando. Eles não vão para a rua sem que as suas roupas estejam tão limpas e passadas a ferro quanto possível. Calções são considerados de roupa interior. A exposição da pele na rua é considerada extremamente deselegante e, mesmo no verão, os homens preferem usar sapatos fechados, em vez de sandálias. Os sapatos são conservados impecavelmente limpos, limpam regularmente para remover a poeira e areia. O filme ensina trata também das diferenças culturais existente entre religião e sociedade.

O filme ganhou uma nova versão em 1956 porque Hitchcock achava seu trabalho de 1934 muito amador. Também foi premiado com o Oscar por melhor música com “Whatever Will Be, Will Be (Que Será, Sera), cantada por Doris Day em diversos pontos do filme. 


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