Dirigido por Michael Curtiz
Sophia Loren, Maurice Chevalier, John Gavin, Angela Lansbury e Milly Vitale
As histórias de amor entre realeza e plebeus consumiram e conquistaram muitas platéias e, pelo visto, nunca sairão de moda.
O ultimo romance que assistimos foi “The Breath of Scandal”, com a belíssima Sophia Loren e baseado na peça de Ferenc Molnar chamada Olympia e um remake do filme His Glorious Night de 1929.
Sophia Loren interpreta a princesa viúva Olympia que foi expulsa para o interior por provocar o suicídio de outro homem. Durante seu exílio conhece, por acidente, o americano empresário Charlie Foster, que a desconhece como parte da realeza. Depois de uma noite atrapalhada, engraçada e cheia de imprevistos entre os dois, a Princesa Olympia recebe o perdão do imperador e volta para sua casa. Prometida ao Príncipe da Prússia para formar uma aliança política vive o conflito entre o dever e o amor verdadeiro. Como todo bom romance, há dúvidas, incertezas, escolhas erradas, términos até que surge o tradicional final entre o mocinho e a mocinha.
É divino olhar Sophia Loren com a sua beleza radiante e vestida com roupas que acentuam a cada minuto seu corpo bem desenhado. Seu figurino é impecável e escolhido cuidadosamente para exibir seu humor, por exemplo a escolha da saia vermelha usada no exílio, demonstrando sua raiva e ânsia por liberdade e guerra; também o vestido de gola alta na cor gelo e rendas delicadas mostrando com que frieza deveria atuar para terminar o affair com o plebeu e também o preto puritano para audiência com o imperador. Como sua própria mãe ( Isabel Jeans/Princess Eugénie) afirma em uma das cenas:“Cada vestido a cada ocasião. Roupas são quase tão importantes quanto às palavras.”
A trilha sonora é clássica, contanto com a maravilhosa interpretação de Maurice Chevalier para a música “Breath of Scandal” – incrível!
O filme é impressionante, com trajes suntuosos e linda cinematografia que capta cenário deslumbrante.
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