The Thin Man (1969)
William Powell e Myrna Loy
É um dos filmes mais suaves, elegantes e bonitos que vi nos ultimos 6 meses.
Trata do assassinato de um inventor rico, traído por sua esposa e pelas pessoas que o rodeiam por interesse em sua fortuna. Ok, concordo que é um tema comum, mas a graça do filme está na beleza e na riqueza do relacionamento do detetive Nick (William Powel) com sua esposa Nora (Myrna Loy). O relacionamento dos dois é baseado em uma total sincronia de atos e falas. O filme provoca risos em várias cenas, minha preferida é quando Nick está brincando com sua arminha de pressão, atirando em bexigas pnduradas na árvore de natal e acerta o vidro da janela por causa das posições que usa para mirar e Nora com seu super casaco de pele por cima do pijama. É uma típica cena infantil mas que demostra a falta de presunção do filme em focar apenas o crime. O cuidado, confiança e ironia do casal nos fazem rir e ser cativados por eles durante a trama.
Não deixando o crime de lado, a investigação é conduzida pela polícia que é auxiliada pelo detetive Nick, participação forte de sua esposa Nora e seu covarde cachorro Asda. Depois de algumas festas, bebados cantarolando, outros chorando, algumas chantagens e armas disparadas, o assassino é revelado e finalmente preso.
O figuro dos anos 30 me encanta! Nesta época foram descobertas novas formas do corpo da mulher com uma elegencia refinada mas sem grandes ousadias. As saias ficaram longas, as calças largas e cumpridas mais usadas e a noite era marcada com corte enviesado e decotes profundos nas costas, elegendo esta área como novo foco de atenção. Notamos estas características em vários figurinos de Nora e Mimi ex-mulher do inventor (Minna Gombell). Aliás, o cinema foi o grande referencial de disseminação dos novos costumes. Hollywood, através de suas estrelas, como Katharine Hepburn e Marlene Dietrich, e de estilistas, como Edith Head e Gilbert Adrian, influenciaram milhares de pessoas.
u did amazing job, once more!
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